Esse extenso trabalho resultou de quinze anos de pesquisa clínica e laboratorial, envolvendo 260 pacientes, setenta dos quais tiveram seguimento superior a dois anos. Está publicado no LinkedIn, sob a forma de 21 artigos no perfil pessoal de Estácio Ferreira Ramos, M.D.
Uma página com o nome do trabalho vem sendo utilizada para a sua divulgação entre experts e pacientes, e vários pequenos artigos accesórios conectam a página Pandemics Entangled© aos capítulos.
Um Grupo Público Chronic Fatigue Syndrome, depois modificado para Chronic Fatigue Syndrome * ME/CFS * Long Covid, criado na mesma plataforma em 2009, já conta com quase dois mil participantes e constitui fonte de informação e ponto de contato com interessados no tema.
O título original deste trabalho seria Oubtbreak 64© (Epidemia 64) em razão de que existem 63 epidemias reconhecidas de Encefalomielite Miálgica / Síndrome da Fadiga Crônica, doença reconhecida entre experts pela sigla ME/CFS, e que inclui a Fibromialgia, uma pandemia ocidental, no mínimo. Mas quando começamos a publicar os Capítulos do que seria o primeiro projeto editorial no Linkedin, eclodiu a COVID-19. Ao compreender que essas pandemias inexoravelmente se entrelaçariam, a julgar pelo resultado da pesquisa, fomos forçados a mudar o nome do trabalho: a Covid-Longa, que se confunde com ME/CFS; ou a ME/CFS que se sobrepõe à Covid prolongada, provam que estávamos corretos.
O estudo provou que a ME/CFS é uma doença contemporânea, ambiental, que leva a um profundo e grave distúrbio da flora microbiana dos seres humanos que vivem nas cidades. Mas mais importante, revela que, embora, na prática, não seja fácil; é possível sim, melhorar os sintomas e corrigir o distúrbio ambiental, levando a remissões prolongadas e à cura de muitos.
Considerado que o sofrimento e a depressão fazem parte do quadro clínico, é natural que muitos dos acometidos manifestem-se de forma cética quanto à publicação e os achados da pesquisa; e também que muitos experts e representantes da indústria farmacêutica sejam críticos desse trabalho.
Mas contra fatos não há argumentos. São tantos os beneficiados, que as críticas tronaram-se até bem-vindas: elas apenas comprovam que estão corretos o insight, os resultados da pesquisa, os protocolos de tratamento, e a direção imposta ao aprimoramento das condutas.
Das longas pesquisas sobre a doença, sobre o microbioma alterado, sobre o microbioma corrigido, resultaram outras grandes conquistas; e o desenvolvimentode produtos para a saúde do planeta.
O link a que leva a última frase abaixo, conduz a um post, que por sua vez conduz ao último Capítulo do trabalho. Neste Capítulo 21, há uma revisão introdutória a todos os Capítulos anteriores.